TURNED INTO – Alexandre Baptista

TURNED INTO – Alexandre Baptista

Convite TURNED INTO Frente

A Galeria Sete tem o prazer de o/a convidar para a inauguração da exposição “TURNED INTO” de Alexandre Baptista,  sábado,
  11 de Novembro, pelas 18h, uma vez que se encontra integrada no âmbito das inaugurações sucessivas do Anozero – Bienal de Arte
Contemporânea de Coimbra,  cuja 2ª edição com o tema Curar e Reparar decorre dia 11 de Novembro a 30 de Dezembro de 2017.
Como complemento da exposição será apresentado o livro com o mesmo titulo e com texto do curador João Silvério..

A exposição estará patente até ao dia 2 de Dezembro, no horário normal da galeria.

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“Turned Into, sem loop.

As três séries de obras que Alexandre Baptista concebeu para a exposição Turned Into apresentam-se como interrogações
sobre o estatuto da imagem e sobre a possibilidade do carácter veritativo desta na relação com a palavra que se propõe
atribuir-lhe uma outra significação.

… Os títulos das três séries de trabalhos (“Voyeur”, “Creator” e “Amplifier”), todos elucidativos da pesquisa de Alexandre Baptista,
são inscritos no ecrã escuro (polido) como se se tratasse do display de um computador ou de um qualquer outro ecrã portátil.
Estas palavras são acompanhadas por uma descrição em tudo semelhante a uma definição de um dicionário. … É neste âmbito
que o trabalho nos reenvia para um outro universo, crítico e político, afastando-se de uma simples definição para resgatar modelos
e procedimentos que verificamos no universo digital e mediático que aparentemente nos conduz para um fluido histórico em contínua actualização: a World Wide Web.

… A construção destas obras, para além da proficiente execução plástica que recorre a métodos industriais na sua finalização,
é o resultado de uma reflexão sobre a topografia dos formatos que configuram hoje a nossa percepção sob a égide do
paradigma digital e da sua incompreensível escala. No sentido da compreensão aritmética da sua extensão e da nossa apreensão
espacial enquanto geografia mutante, como uma metáfora da infinitude em que nos reconhecemos como seres vivos perante
a morte, numa perspectiva existencial, mas também como impossibilidade que se dispõe para nós e nos confronta com o paradoxo
do que é finito. Facto que não é novo na história humana, mas que é recente enquanto meio e rede de dispositivos que, na
proporção da nossa mão e assim do nosso corpo, se apresenta como possibilidade de hiperbolizar o acto, a consciência deste
e a memória que dele conservamos.”

João Silvério
Curador

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