SOBRE:

Nasceu em 1945 em Oliveira de Azeméis. Faleceu em 2016, Paris.

Frequentou a ESBAL, a ESBAP e o CAP de Coimbra. De 1975 a 1996 foi professor conferencista polivalente nas Escolas de Belas Artes de Metz, Dijon, Limoges, Reims e conferencista nas Escolas de Belas Artes de Lorient e Besançon.

Conferencista no Musée National d’Art Moderne em Paris (Centre Georges Pompidou) de 1976 a 1984.

Editou vários livros nas Éditions Voix / Richard Meier.

Desde 1970 que expõe sob o nome Luís Darocha em Paris, em França e noutros países europeus e em África e na América (Venezuela, Argentina, EUA).

Na pintura, na gravura, na arte vídeo, na ficção, publicou na Afrontamento o livro «O Farol das Estrelas Cadentes» que ele mesmo ilustrou. Darocha tem vindo a revelar-se, como Egídio Álvaro sugere, um extraordinário contador de histórias, capaz de integrar as velhas lendas e os mitos arquetipais nas pequenas mitologias e nas fábulas do quotidiano, características deste artista.

Nas gravuras, alinham-se numa distribuição orientada por um lógica oculta, micro paisagens habitadas por duendes, fadas, meninas de outras eras, pequenos monstros, princesas absortas em fantasias secretas, clowns, toda uma constelação de imagens saídas da infância, estrelas cadentes do firmamento dos sonhos, tombando no papel para deleite dos nossos sentidos e da nossa imaginação, reencantando o quotidiano.