Alberto Reguera

SOBRE

 

ALBERTO REGUERA

Alberto Reguera, nascido em Segovia, em 1961, é um artista espanhol que vive entre Madrid e Paris e que entende o viajar – para o estrangeiro e por casa – como um modo de vida. Ao longo de três décadas, tem vindo a implementar projetos para exposições que, através da pintura, exploram a relação entre o espaço, a matéria e a profundidade visual que transmite ao espectador.

Formado em História Moderna pela Universidade de Valladolid – foi a sua Castela de origem que lhe apresentou os espaços abertos e os oceanos de trigo, sua primeira inspiração – para logo dar o salto para Paris a fim de complementar a sua formação, participando, entre outros, no seminário de arte contemporânea “L’art du XXème siècle “(Ècole du Louvre). Além disso, desde o início do seu percurso artístico, participou nos workshops de “Arte Actual” do Circulo de Bellas Artes de Madrid, com mestres de arte contemporânea como Lucio Muñoz, entre outros. Foi também influenciado por outro dos mais emblemáticos artistas espanhóis, Rafael Canogar, que o escolheu para participar numa exposição coletiva no Museo de Bellas Artes de Sevilha, Espanha, como parte do projeto “Relevos” (2002).

Enquanto se envolvia com exposições e estadias entre Madrid e Paris, tal como faz ainda hoje, Reguera também viajou para os Estados Unidos, onde realizou três exposições individuais em Washington DC, culminando com a sua participação, enquanto único artista espanhol selecionado, na exposição “Exhibit E” em 2003.

Quando em 2007 iniciou o seu percurso asiático, já tinha aumentado o volume das suas pinturas, que dessa forma seguiam uma nova linha em direção a um outro meio, o da escultura. Um bom exemplo é o seu projecto “Beyond form” para Sculpture Square de Singapura, que posteriormente levou à Câmara Municipal de Hong Kong em 2010.

Em 2012, iniciou uma nova fase em Xangai na China, atravessando os limites da tela ao pintar para lá da mesma criando, o que viria a chamar de pinturas expansivas, com duas grandes telas que criou para a instituição CEIBS, num edifício projetado por Pei, tornando-se assim o seu artista em residência.

Durante esse mesmo ano, Reguera também expôs uma de suas “instalações pictóricas” na Place du Louvre, com o apoio da UNESCO e da Mairie du 1er, no contexto do Festival Internacional Diversité Culturelle, depois de em 2008 ter participado em “Assises”, outra exposição oficial na capital francesa, no escritório central do Ministério da Cultura e da Comunicação e, mais recentemente, em 2013, no Paris Espace Eiffel 1 da L ‘Ecole Supérieure du Commerce Extérieur. O seu percurso de exposições estende-se a outras capitais francófonas, tais como Bruxelas, para além de expor regularmente, nas suas galerias de Londres, Paris, Madrid, Lisboa e Hong Kong.

Reguera também regista as suas viagens através da fotografia; de especial relevância, entre outras, são as viagens à Noruega (1998), Austrália e Nova Zelândia (2006 e 2007), sendo estas últimas a base da sua exposição individual no Instituto Cervantes de Paris, intitulada “Antípodas”, em 2015. Mais tarde realizou a exposição “Space et Matiére“ no Instituto Cervantes em Bruxelas.

A sua colaboração com a música é feita através de duas performances – uma em 1994 e outra em 2001 – no Museu Stedelijk com o músico holandês Bart Spaan, que compôs e tocou duas peças musicais inspiradas nas suas pinturas. Além disso, colaborou com os poetas franceses Andrée Chedid e Gilles Mentré e com o poeta espanhol Francisco Pino.

Já ganhou vários prémios, sendo de destacar o prémio Bourse Annuelle de Peinture recebido em 1995 da L’Acadèmie des Beaux-Arts de L’Institut de France, em Paris, e o “Ojo Crítico” atribuído pela Rádio Nacional de Espanha em 2001.

Encontra-se representado em importantes coleções, tais como: a Coleção CEIBS de Changai, a Coleção da OCDE em Paris; Marc Moyens em Washington D.C., o Museu da Fundação Juan March em Palma de Maiorca, Espanha; a Fundação Real Madrid, Espanha; a coleção Testimoni de La Caixa, Barcelona; a coleção Brigitte e Jacques Gairard, França; a coleção Ph Delaunay, em Paris; o Cynorrhodon-FALDAC em França, o Museu de Arte Contemporânea Esteban Vicente, Segóvia, Espanha; o Museu de Arte Contemporânea da Cidade de Madrid e os Serviços Financeiros de Zurique, na Suíça. Por fim, é importante realçar a presença dos seus trabalhos nas Coleções Reais, parte do Património Nacional, tendo participado na Exposição “Arte Contemporâneo en Palacio”, no Palácio Real de Madrid, entre 2015-2016.

Em 2015, o emblemático Museu da UMAG de Hong Kong – Museu da Universidade e Galeria de Arte de Hong Kong – organizou uma exposição com uma seleção das suas obras realizadas entre 2001 a 2015, intitulada “Blue Expansive Landscape” em cooperação com o Consulado de Espanha em Hong Kong . Em 2016, o Museu Esteban Vicente de Segóvia organizou a sua primeira exposição retrospetiva em Espanha com o título “Alberto Reguera: a Aura da Pintura. 1990-2015 ”

No início de 2021 Reguera expõe individualmente no Museu Thyssen em Madrid, numa exposição em que as suas paisagens foram apresentadas num interessante diálogo com as obras do mestre Aert van den Neer e que seguirá posteriormente para Hong Kong. Em Setembro de 2021, Reguera é selecionado como o único artista espanhol na Cairo Internanational Art District.

Alberto Reguera participa regularmente em diversas feiras de arte internacionais, tais como: ARCOMadrid, Art Paris, a Brussels Art Fair, a AHAF Hong Kong, Maco México, entre outras.

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